Olá queridos blogueiros de plantão.
Prometo que na próxima postagem tratarei de um assunto sobre as atualidades do mercado ou inovações na área digital, mas hoje quero compartilhar com vocês mais um questionamento que precisa ser trazido à tona para que possamos refletir sobre a verdadeira função da internet e o impacto causado em nossas vidas.
Com o título
"A internet está deixando você burro?", a revista Galileu apresentou na edição deste mês de Agosto, a decadência nas relações interpessoais. Ao fazer um paralelo entre uma sala de bate-papo e uma noite mal sucedida na balada, a matéria nos mostra como estamos deixando de lado nossa capacidade de se relacionar com o próximo em função das facilidades de comunicação da internet.
"A conclusão a que chega é que a noite foi perdida, como se não estivesse existido. E apesar de ter conversado com muita gente, não conheceu ninguém de verdade e não lembra de nenhum assunto. A internet é mais ou menos assim. Repleta de coisas legais, informações relevantes, mas que você não consegue aproveitar como deveria pela tentadora avalanche de dados que lhe é ofertado. São janelas e mais janelas do navegador abertas, vídeos do YouTube rolando, Twitter abastecido a todo momento, MSN piscando sem parar, Facebook sendo atualizado... O que você estava fazendo mesmo?
(
http://revistagalileu.globo.com)
Afinal o que a web está fazendo conosco? Essa é a reflexão que o americano Nicholas Carr, um dos mais polêmicos pensadores da era digital, propõe em seu último livro, The Shallows: What Internet is Doing to Our Brains (Os rasos: o que a internet está fazendo com o nosso cérebro, ainda sem edição em português), lançado nos Estados Unidos no mês passado.
"Estudos mostram que, quando estamos conectados, entramos em um ambiente que promove a leitura apressada, pensamento corrido, distraído e aprendizado superficial", diz. Carr também é autor do best-seller A Grande Mudança, sobre as transformações sociais na era digital, e colaborador assíduo do jornal New York Times e da revista Wired, entre outras publicações. "Em resumo, ler na internet está nos deixando mais rasos e com menor capacidade de pensamento crítico", afirma."
Além do aprendizado superficial, também há os casos em que a navegação compulsiva pode causar depressão e déficit de atenção. Para que possamos aproveitar as vantagens e benefícios proporcionados pelos avanços tecnológicos, como é o caso da internet, é preciso selecionar o que realmente será útil para nós. Ao invés de tentar captar milhares de dados ao mesmo tempo, uma verdadeira overdose de informação, deveríamos nos atentar ao que realmente estamos abstraindo disso tudo.
Na última aula de Criatividade e Inovação, uma frase me chamou atenção e vem me acompanhando desde então: INFORMAÇÃO É DIFERENTE DE CONHECIMENTO.
Fica aqui uma alerta a todos.
Arrevua.
Mary Silva